Quando Deus criou o mundo,
Não pensou em divisão,
Fez o belo para todos,
Fez o belo para todos,
Não dividiu nenhum quinhão.
O tempo foi passando,
O homem se tornou egoísta,
Hoje até por causa de terra,
O ser humano procura briga.
Viver em sociedade
É fácil de dizer,
Mas que sociedade é essa
Tão difícil de viver?
Hoje está tudo diferente
D’aquilo que Deus pensou,
O homem não sabe dividir,
Existe falta de amor.
Existe desigualdade
Em todo lugar que vamos,
O rico sobe todo dia,
O pobre, mais pobre ficando.
No país em que vivemos
Onde chamamos de pátria,
Já querem até comprar
O restante de nossas matas.
Tudo isso não passa
De desigualdade social;
Cada dia que passa
O pobre vive muito mal.
Se cada pessoa fizesse
O seu papel de cidadão;
Saberia dos seus direitos,
Não sofreriam tanto não.
Mas o pobre é mal informado,
Não sabem se defender;
O rico não se preocupa,
Acham melhor não saber.
A economia do país
É toda mal dividida;
O político vira ladrão,
O político vira ladrão,
Como será essa vida?
Sonho com um país,
O povo vivendo igual,
Um país desenvolvido,
Sem desigualdade social.
Aqui vou terminando
Essa simples poesia,
Desejo que o brasileiro,
Viva com muita alegria.
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| Zenilda (centro) e a filha Bárbara |
Aluna da Escola Estadual Professora Maria Ocila Bezerri, Zenilda abandonou a escola para casar. Retomou os estudos em 2008 junto com a filha e concluiu o Ensino Médio em 2010, sendo aprovada no vestibular para o curso de Filosofia na UFRN. Em março de 2011, Zenilda inicia seus estudos na Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Reside na comunidade de Cuité, Pedro Velho, RN.
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